Passe Livre e o bonde do protesto
A manifestação dos integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) de Curitiba começou com uma panfletagem na Boca Maldita, no Centro da capital, contra a proposta do prefeito Gustavo Fruet (PDT) que prevê novas formas de financiamento para o transporte público na capital. Houve pouca adesão da população à manifestação.
No início da tarde o grupo seguiu para a Câmara Municipal, onde houve confusão com agentes da Guarda Municipal (leia mais na matéria ao lado).
De acordo com a organização do MPL-Curitiba, o grupo defende a ideia de uma minirreforma tributária, na qual pagaria a tarifa somente os que realmente têm condições. O manifestantes defendem que a solução para o transporte seja debatida com a participação da sociedade e não encontros "em gabinetes".
Uma tentativa de invasão da Câmara Municipal de Curitiba por integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) terminou em confronto com agentes da Guarda Municipal na tarde de ontem, antes da retomada dos depoimentos na CPI do Transporte Coletivo. A sessão da comissão, que transcorreu com tranquilidade ao longo de todo o dia, nem era o alvo dos manifestantes. Eles queriam protestar contra um seminário que discute novas formas de financiamento do transporte coletivo, que contará com a presença do prefeito Gustavo Fruet (PDT), mas só ocorrerá hoje.
Na confusão, três manifestantes entraram no saguão da Câmara e tentaram se acorrentar a uma catraca. A Guarda Municipal foi acionada e expulsou o trio. Quando chegaram à área externa, os demais manifestantes entraram em conflito com os agentes. O resultado foi um guarda ferido e cinco pessoas detidas, sendo três adolescentes.
Enquanto isso, no plenário da casa, a sessão da CPI ocorria normalmente. Pela manhã, foi ouvido o ex-diretor administrativo e financeiro da Urbs, Edmundo Rodrigues da Veiga Neto, e durante a tarde foi ouvido Wilhelm Meiners, que ocupa o cargo atualmente. Os questionamentos aos dois giraram em torno da licitação do sistema, da operacionalização dos pagamentos para as empresas e retenção de impostos, além de informações sobre contratos, como o de bilhetagem eletrônica.
Veiga Neto explicou que, embora fosse diretor da Urbs desde 2007, não participou do processo de licitação. A sua diretoria apenas informou a dotação orçamentária para embasar o edital, que foi formulado por uma comissão montada especificamente para isso.
Durante a tarde, Meiners detalhou alguns itens do orçamento da empresa, como receitas e despesas. Para esse ano, a Urbs espera obter uma receita de R$ 102,6 milhões, sendo que grande parte cerca de 35% - vem da taxa de administração cobrada na tarifa dos usuários do sistema de transporte coletivo.
Em relação ao contrato de bilhetagem eletrônica, Meiners esclareceu que a Urbs contratou o Instituto Curitiba Informática (ICI) para desenvolver o software, que por sua vez subcontratou a Dataprom. O contrato acaba no fim do mês e a administração ainda não decidiu se irá firmar um novo contrato com a o ICI ou abrirá um procedimento licitatório para manutenção do sistema.
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