Dois protestos provocavam interdições na avenida Paulista, na região central de São Paulo, por volta das 17h30. Um grupo fechava os dois sentidos na altura da rua Augusta e o outro fechava a pista sentido Consolação na altura da praça Oswaldo Cruz.
Um dos atos reúne cerca de 2 mil médicos, segundo a PM, que pedem melhor remuneração no setor público e realização de uma carreira médica estatal. Eles também afirmam que não são contrários à entrada de profissionais estrangeiros no país, desde que submetidos à prova para avaliação de conhecimentos e posterior validação o diploma.
A manifestação teve início por volta das 16h, em frente a sede da AMB (Associação Médica Brasileira), na rua São Carlos do Pinhal. O grupo então seguiu pela rua Pamplona e acessou a avenida Paulista, por onde acessaram a sede da Presidência da República, na altura da rua Augusta.
A outra manifestação, chamada "Da Copa eu abro mão: Quero dinheiro para Moradia, Saúde, Educação e Transporte de Qualidade", reunia cerca de 500 pessoas na praça Oswaldo Cruz com reivindicações como tarifa zero de transportes e desmilitarização da Polícia Militar.
A manifestação é organizada pelo MTST (movimento de trabalhadores sem teto) com apoio do Movimento Passe Livre, partidos como PSOL, PC do B w PSTU, entre outras entidades. "Da Copa eu abro mão. Eu quero mais dinheiro para saúde e educação", gritam os manifestantes.
O grupo diz que as propostas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) "não são para os trabalhadores". Por isso, o grupo diz que está propondo à presidente "pactos".
Entre eles, além da estatização do transporte publico e da desmilitarização da polícia, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais "sem redução de salário", controle estatal sobre valores de alugueis e investimento maior em saúde e educação.
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