Cerca de 1,2 mil mulheres da Via Campesina – grupo que reúne várias instituições ligadas ao campo, incluindo o MST – realizaram uma marcha pelas ruas de Porecatu, no Norte do Paraná, na manhã de ontem. Segundo uma das coordenadoras do encontro, Salete Back, os principais objetivos da marcha foram denunciar o agronegócio, seus problemas ambientais e reivindicar realização de uma reforma agrária "de fato".

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No Espírito Santo, mais de 1,3 mil mulheres da Via Campesina invadiram o terminal do porto de Barra do Riacho, espalharam cupins e picharam os estoques de madeira com tinta vermelha. Mais de 2 mil toneladas de madeira foram danificadas, segundo a administração do porto.

No total, cerca de 4,5 mil mulheres da Via Campesina fizeram protestos em quatro estados e no Distrito Federal. Em Brasília, chegaram a quebrar uma porta de vidro do Ministério da Agricultura. Um segurança foi ferido no rosto. Também houve manifestações em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

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