As paralisações e protestos não terão resultado imediato na política agrícola do país. A opinião é dos próprios organizadores das manifestações. Eles reconhecem que fechar uma rodovia ou fazer um tratoraço não é o mesmo que uma reivindicação de bairro pela colocação de uma lombada. O presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Luiz Eduardo Pilatti Rosas, acredita que, a menos que haja união da categoria e pressão efetiva com ações objetivas como por exemplo, comprometendo a balança comercial brasileira , esses protestos serão inúteis.
O dirigente explica: o problema do setor é a política cambial e ela não será alterada com paralisações na estrada. Ele avalia, no entanto, que as manifestações terão o efeito de mobilizar toda a sociedade e atrair a atenção para a situação do agronegócio. Assim, debates sobre a carga tributária ou o preço dos combustíveis podem entrar em pauta, amenizando os problemas da crise financeira que já afeta todos os setores da cadeia produtiva. Mas para isso, o setor agrícola precisaria se unir. "Tem gente esperando que os demais quebrem para comprar terra mais barata", conta.
Para Douglas Taques Fonseca, que representa a categoria no Conselho de desenvolvimento Econômico e Social e Ponta Grossa, o que está sendo feito seria suficiente apenas para despertar a população para os impactos da política cambial. "Não estamos brigando por rentabilidade. Do jeito que está não vamos sequer conseguir plantar a próxima safra", alerta o agricultor.
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