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“Os professores com melhor desempenho na alfabetização [dos alunos] e no Ideb terão acesso a um programa de pós-graduação e estágio no exterior, para que possam ser aperfeiçoar.”
Aloizio Mercadante, ministro da Educação | Antônio Cruz/Agencia Brasil
“Os professores com melhor desempenho na alfabetização [dos alunos] e no Ideb terão acesso a um programa de pós-graduação e estágio no exterior, para que possam ser aperfeiçoar.” Aloizio Mercadante, ministro da Educação| Foto: Antônio Cruz/Agencia Brasil

O Ministério da Educação (MEC) quer incluir a disciplina de Ciências na Prova Brasil, que é a principal avaliação da educação básica. Atualmente, o exame analisa apenas o desempenho dos alunos em Matemática e Português. A proposta foi anunciada na manhã de ontem pelo ministro Aloizio Mercadante.

A Prova Brasil é aplicada a cada dois anos para alunos da 5.ª e da 9.ª série do ensino fundamental. Esse exame é um dos principais componentes para a formação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que analisa a qualidade de escolas, estados e municípios.

Mercadante, no entanto, não deu detalhes sobre a inclusão da nova disciplina na Prova Brasil. O ministro não informou, por exemplo, se a disciplina de Ciências já estará presente no próximo exame, em 2013.

O ministro disse que um "foco prioritário" de sua gestão será assegurar o avanço no Ideb. "Nos anos finais, ainda estamos com uma defasagem importante." Para tentar corrigir essas falhas, ele informou que vai anunciar um programa de bolsas no exterior para professores que tiverem sucesso na alfabetização dos alunos ou contribuírem para melhorar o desempenho no Ideb.

O programa será chamado de Escola Sem Fronteira. "Os professores com melhor desempenho na alfabetização e no Ideb terão acesso a um programa de pós-graduação e estágio no exterior, para que possam ser aperfeiçoar", disse.

Piso

Mercadante reconheceu ontem que o reajuste do piso salarial nacional dos professores foi "forte". Mas defendeu um mínimo a ser pago para a categoria, com crescimento do valor ao longo dos anos, até para reduzir o número de greves. Na segunda-feira, o MEC anunciou o valor de R$ 1.451 para o novo piso, o que representa um aumento de 22,22%.

O ministério usou como critério para o reajuste o que está previsto na lei nacional do piso, de 2008: o índice é igual ao aumento do gasto por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a troca do índice de reajuste para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou o ano passado em 6,08%. Na segunda-feira, governadores de dez estados e prefeitos foram a Brasília pressionar pela aprovação dessa proposta.

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