Cerca de vinte pessoas participaram nesta quarta-feira (14) de um protesto contra a prisão do delegado da Polícia Civil Rubens Recalcatti. O ato começou próximo à sede do Ministério Público do Paraná (MP), no Centro Cívico, seguiu para a frente do Tribunal de Justiça (TJ), na mesma área, e terminou por volta das 12h30.
Rubens Recalcatti foi detido nesta terça (13) pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do MP, que investiga a ligação do delegado com a execução de Ricardo Geffer, em abril deste ano. Geffer era um dos suspeitos de matar João Dirceu Nazzari, conhecido como João da Brascal, ex-prefeito de Rio Branco do Sul e primo do delegado Recalcatti.
De acordo com Tânia Silva, uma das organizadoras do protesto, o ato foi pensado pelos amigos de Recalcatti como uma forma de dar apoio ao delegado e à família dele.
“Está sendo uma injustiça”, comenta Tânia, que é amiga da família de Rubens Recalcatti. “Ele é muito querido por todos mundo. Vamos apoiar ele sempre”.
Filipe Recalcatti, filho do delegado, diz que a família pretende organizar outros atos contra a investigação, que ele também classifica como uma “injustiça”.
“Uma pessoa que se dedicou 36 anos para a carreira da polícia, deixando, muitas vezes, a família de lado aí vai receber isso como recompensa. Não é justo”, declara.
A manifestação ocorre desde as 9h30 desta quarta.