• Carregando...

O Partido Social Cristão do Paraná (PSC-PR) entrou, nesta quinta-feira (31), com um pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Paraná para impedir que a empresa Consilux e a Urbanização de Curitiba S.A., Urbs, administrem o sistema de radares e lombadas eletrônicas em Curitiba.

Segundo advogados do PSC do Paraná, tanto a Consilux, que é uma empresa privada, quanto a Urbs, uma Sociedade Anônima, não podem atuar na fiscalização de trânsito e nem cobrar multas, de acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ). No documento da liminar, o PSC afirma que desde 2004 há indícios de graves irregularidades nas atividades da Consilux.

A liminar usa como argumento o caso da empresa concessionária de radares de Belo Horizonte (MG), a BHTrans, na qual foi encontradas fraudes na fiscalização de multas. As mesmas acusações apontadas no sistema de Curitiba. O PSC entrou também com uma ação cautelar para que a Justiça do estado examine e aponte ilegalidade nas atividades da Urbs e da Consilux para operar radares e aplicar multas.

No dia 21 de março, o sistema de radares passou por uma auditoria externa, que foi feita pelo Instituto de Tecnologia do Governo do Estado, Lactec. De acordo com o presidente da Urbs, Marcos Isfer, o procedimento foi adotado para que não fique nenhuma dúvida com relação à credibilidade do sistema. Vereadores foram convidados para participar das averiguações.

Desde que uma reportagem que denunciava a existência de máfia no sistema de radares e lombadas eletrônicas de Curitiba foi apresentada no programa Fantástico da Rede Globo o sistema entrou em crise. O prefeito de Curitiba anunciou dias depois da denúncia na reportagem a suspensão do contrato com a empresa, estatizando o sistema de radares no município. Instalação de CPI

A bancada de oposição da Câmara Municipal de Curitiba defende o afastamento da atual diretoria da Urbs e a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para analisar o caso. O líder do PT Jonny Stica disse que os esclarecimentos prestados pelos diretores do órgão foram válidos, mas ainda são superficiais.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]