O PSDB do Paraná não conseguiu chegar a um consenso sobre o palanque em que vai subir na campanha eleitoral e empurrou a decisão para a convenção estadual do partido, no dia 29, às 14 horas. Os tucanos têm três caminhos: a candidatura própria ao governo, a aliança com o PMDB ou ainda o apoio ao pré-candidato Rubens Bueno (PPS). O apoio a Osmar Dias (PDT) já foi descartado.

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Embora a tese da coligação com o PMDB esteja ganhando força entre as lideranças tucanas, a ala que defende uma candidatura de oposição ainda tem esperanças de reverter a tendência da maioria. Se não for possível chegar a um entendimento até o início da próxima semana, o impasse deverá ser decidido durante a convenção. Cerca de 600 convencionais tem direito a voto.

O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, reconhece que o partido está dividido. "Vou caminhar junto com o prefeito Beto (Richa) e nós somos favoráveis à candidatura própria", disse. As opções são os deputados federais Gustavo Fruet, Luiz Carlos Hauly e o senador Alvaro Dias.

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A tese da candidatura própria não empolga boa parte do partido. Para o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, o PSDB não construiu uma candidatura própria e não há mais tempo para isso.

O apoio ao senador Osmar Dias, numa eventual candidatura a governador, está fora dos planos do partido. A regra da verticalização e a convenção nacional do PDT, que homologou a candidatura a presidente da República do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), forçaram uma mudança de rumo. "Havia até ontem (segunda-feira) o compromisso com o Osmar, mas o PDT optou pela candidatura própria e está descartada a aliança", disse Hermas Brandão.

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