Uma reunião da executiva estadual do PSDB, esta manhã em Curitiba, definiu que a legenda fará oposição ao governo de Roberto Requião (PMDB) e exigirá um posicionamento dos deputados tucanos. O resultado do encontro pode ser definido numa frase: deputados tucanos não podem assumir qualquer cargo no governo estadual.

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A proximidade de tucanos com o governo estadual, mas principalmente a briga pública de Requião com o prefeito Beto Richa (PSDB), teria motivado o encontro, que aconteceu num hotel da capital.

A decisão pela oposição ou desfiliação foi aprovada por 11 dos 13 parlamentares com direito a voto. O deputado estadual Luiz Nishimori se absteve e Francisco Bührer foi contrário à posição da executiva.

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Durante a reunião, liderada por Richa, pelo ex-ministro Euclides Scalco e pelo presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, foi exigida a carta de desfiliação do deputado Nelson Garcia, que recentemente assumiu a secretaria estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, ou a renúncia da pasta. Garcia é o único tucano que integra o governo Requião.

Já o senador Álvaro Dias, embora sem poder votar, acredita que a decisão tomada pelo PSDB era desnecessária. "Não concordo com esta imposição. Acredito que o deputado que optar por integrar o governo deve se licenciar do partido", resumiu.

Pelo menos dois tucanos alinhados com o governo de Requião pediram desfiliação do partido antes mesmo da reunião desta segunda-feira. O ex-presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, pediu sua desfiliação na semana passada quando resolveu assumir a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Outro tucano de bico vermelho, apelido dado por Requião àqueles próximos a ele, que saiu do partido foi o vice-prefeito Luciano Ducci que trocou o PSDB pelo PSB.

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