O PSDB do Paraná vai sair "rachado" da convenção estadual desta quinta-feira, seja qual for a tese vencedora: a aliança com o PMDB de Roberto Requião ou o apoio informal ao senador Osmar Dias (PDT). A previsão é do presidente do PSDB do Paraná, Valdir Rossoni, que afirma que haverá uma divisão das forças na campanha eleitoral. "Estamos disputando agora só o tempo de televisão porque não tem mais como unir o partido. Quem decidiu ir com Requião vai apoiá-lo de qualquer jeito e quem é Osmar não abre mão", disse.
Mesmo prevendo o comportamento dos tucanos na eleição, a expectativa é de um forte embate entre as duas correntes. Cerca de 500 convencionais votam nesta quinta na convenção, que começa às 14 horas, na sede do partido.
De um lado, estará o grupo do presidente Valdir Rossoni, que defende o apoio a Osmar Dias. Do outro, a ala liderada pelo presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, que considera a aliança com o PMDB o melhor palanque para o candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) no Paraná. Hermas foi convidado por Requião para entrar na chapa como vice-governador.
Segundo Valdir Rossoni, boa parte dos convencionais é liderada pelos sete deputados estaduais, incluindo Hermas Brandão, que tentam levar o PSDB para apoiar a reeleição do governador. "Eles estão trabalhando muito para vencer, mas a nossa tese de apoiar um nome de oposição é mais coerente", argumenta. Para ele, muitos delegados não aceitariam votar numa aliança com o governador, mesmo que fosse um desejo da direção do partido.
O governador, segundo Rossoni, já declarou que não vai apoiar Geraldo Alckmin. "Essa posição afasta ainda mais os convencionais de um apoio ao PMDB no Paraná", disse.
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