Belo Horizonte A candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin para presidente da República será homologada amanhã na convenção nacional do PSDB, que pretende fazer uma festa para 10 mil pessoas.
Cerca de 800 delegados votarão também na coligação com o PFL, que já indicou o senador José Jorge (PE) para o cargo de vice-presidente.
O PSDB vai divulgar um documento com as diretrizes do programa de governo em que promete "harmonizar" o desenvolvimento social do país e criar oportunidades de trabalho.
Os tucanos defendem, para isso, uma ação conjunta entre União, estados e municípios, com o objetivo de atender as chamadas zonas de "fragilidade social". Segundo os coordenadores do programa de governo de Alckmin, o crescimento será o núcleo central mas, para ser atingido com desenvolvimento social, não se pode limitar a um setor da economia.
"Não adianta realizar uma ação brutal em um estado sem que seus municípios participem" disse João Carlos Meirelles, que integra a equipe de elaboração do programa.
Ele explicou que o PSDB não está propondo nenhuma interiorização, ao dar prioridade às zonas de fragilidade social e às populações que vivem de programas como o Bolsa-Família. Mas sim, apontando claramente as regiões de oportunidades de trabalho.
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