Brasília O PSDB começa a desfrutar na próxima quarta-feira da propaganda partidária a que tem direito neste mês. Serão 45 minutos de inserções em rede nacional de rádio e TV. Há três dias, Lula desafiou a oposição a exibir cenas de CPI na televisão. O tucanato decidiu fazer diferente. Em vez de atacar o adversário, preferiu usar o tempo de que dispõe em junho para "lapidar a imagem" do seu presidenciável Geraldo Alckmin. As cenas de CPI ficam para agosto, quando começa a oficialmente a fase de propaganda eleitoral.
A cúpula do PSDB espera que Alckmin, estacionado nas pesquisas de opinião num patamar que oscila entre 18% e 20%, suba de cinco a dez pontos percentuais na preferência dos eleitores depois da série de comerciais.
Mas o PSDB terá que fazer um malabarismo para apresentar seu candidato. Pela lei, os comerciais de junho só podem ser usados para difundir o ideário do partido. Em circular expedida no início do ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avisou que tiraria do ar peças que tivessem um cunho de promoção pessoal ou que fizessem campanha eleitoral antecipada. No mês passado, o PT fez a apologia de Lula na TV. O PSDB obteve na Justiça Eleitoral uma liminar que tirou a propaganda do ar, obrigando a legenda adversária a refazer parte de seus comerciais. O petismo está decidido a dar o troco. Aguarda apenas a exibição dos anúncios tucanos para protocolar recurso no TSE.
Segredo
Para dificultar a estratégia inimiga, a equipe que cuida das peças promocionais do PSDB evita antecipar o teor da publicidade. Não há dúvida de que Alckmin será a estrela. Busca-se, porém, uma forma de associá-lo à imagem do partido, de modo a evitar a censura da Justiça Eleitoral.
O PSDB tem direito a um tempo de 60 minutos no rádio e na TV e no rádio. As inserções estão distribuídas assim: um programa de 20 minutos, a ser exibido no horário nobre da noite do dia 22, e mais 40 minutos distribuídos em oito dias (cinco minutos por dia, fatiados em cinco peças de um minuto ou dez de 30 segundos).
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