São Paulo – O PSol vai ajuizar um representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando que este advirta as campanhas de Geraldo Alckmin, da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da Coligação A Força do Povo (PT-PRB-PC do B), para que não façam referências ao nome do partido ou de sua candidata à Presidência, senadora Heloísa Helena, como forma de demonstrar o apoio da legenda ou de seus militantes a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa neste segundo turno.

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A medida foi motivada pela divulgação no site da campanha de Alckmin de um adesivo em que se pode ler "Sou Heloísa e voto Geraldo – 45". O arquivo com a imagem do adesivo pode ser baixado no site para ser usado pelos eleitores e cabos eleitorais.

"Claro que os eleitores – que como eu disse, são homens e mulheres livres para votar em quem quiserem – podem confeccionar os seus adesivos em apoio a qualquer candidato ou ao voto nulo, mas agora um site de campanha plantar a cizânia dentro do PSol ou confeccionar um adesivo oficial, não pode", disse a senadora Heloísa Helena.

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De acordo com a senadora, o site do PT também estaria fazendo referências em matérias à participação da militância do PSol na campanha de Lula.

Mais cedo, o adesivo feito pelo PSDB foi motivo de troca de acusações no plenário da Câmara. O deputado do PSol, Chico Alencar (RJ), foi à tribuna reclamar da iniciativa dos tucanos, lembrando que a posição oficial do seu partido é a da neutralidade e que poderia entrar com uma representação junto ao TSE.

Em seguida, o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP) fez um discurso apaziguador, dizendo que a intenção não era agredir a decisão do PSol. As campanhas do PT e do PSDB foram procuradas para comentar a ação do PSol, mas ainda não responderam.

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