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O PSol fará um ato público para apresentar um abaixo-assinado com 60 mil assinaturas recolhidas em todo o país, pedindo a cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Será hoje, às 14h30, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Depois da manifestação, o documento será entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e ao presidente da Mesa Diretora, o senador Tião Vianna (PT-AC), vice-presidente do Senado. "Sem a pressão das ruas, vai ter pizza", disse o deputado federal Chico Alencar (PSol-RJ).

Ontem, ele recolhia mais assinaturas para o documento, no Largo da Carioca, no centro do Rio. Para o deputado, o documento é importante para pressionar o Conselho de Ética a encaminhar o pedido de cassação para ser votado no Plenário. "Eu achava que a Câmara era corporativista, mas estou vendo que no Senado, com aquela aura de Casa de Cavalheiros, o que impera é a política do compadrio", afirmou o deputado. Durante os últimos 20 dias, militantes do PSol recolheram assinaturas pedindo a cassação de Calheiros. O Rio foi o estado onde foram recolhidas o maior número: 20 mil.

Para o deputado do PSol, o Conselho de Ética deve recomendar a cassação de Renan Calheiros, mas, como tem boas relações no Planalto, conseguirá manter o mandato de senador. A manutenção do voto secreto, cujo fim até hoje não foi colocado em pauta no Senado, é mais um entrave para conseguir a cassação de Calheiros, avalia Alencar.

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