Brasília – O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, sinalizou que o PT poderá explorar a violência provocada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo contra o candidato tucano, Geraldo Alckmin, no período da disputa eleitoral em segundo turno. Ele ressaltou que a utilização desse tema vai depender do tom – agressivo ou não – que será utilizado pela campanha adversária.

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Na avaliação do ministro, no primeiro turno o PT deixou de atacar pontos considerados vulneráveis do adversário porque estava acuado por causa do envolvimento de petistas no escândalo da compra de dossiê contra tucanos. "O partido deveria ter demonstrado que o PCC se proliferou nos últimos 12 anos de maneira impune nos governos tucanos e que ele (Alckmin) tem enorme responsabilidade institucional sobre isso. Houve uma absoluta ausência de medidas por parte de Alckmin", afirmou Genro. O ministro considerou que o presidente Lula foi muito cobrado, no primeiro turno, sobre o conhecimento ou não do chamado mensalão, mas que Alckmin não foi cobrado da mesma forma se sabia do crescimento do PCC. "Por que não é democrático perguntar se Alckmin sabia ou não sabia?", indagou.

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