São Paulo O PT descobriu que terá de mudar mais se quiser sobreviver ao escândalo do mensalão. O partido chegou a essa conclusão no seu 13.º Encontro Nacional que começou na última sexta-feira, em São Paulo, e termina hoje ao avaliar o resultado da pesquisa nacional da Fundação Perseu Abramo, realizada entre os dias 10 e 16 de março. De 2.379 entrevistados em 153 municípios, 59% acreditam que as alterações internas sofridas pelo PT após a crise política foram insuficientes. Dentro desse universo, 34% acreditam que as mudanças foram verdadeiras, mas não bastam. Para 25%, a reforma foi só na fachada, para fingir que o partido mudou.
A pesquisa será apresentada amanhã no debate sobre a construção partidária, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, onde se reunirão 1.200 delegados do PT. Dela o PT extraiu os efeitos do mensalão e pistas para seguir na próxima campanha. "O PT e o Lula perderam o pilar da ética como diferencial, mas seu prestígio segue bom porque a imagem sobre os outros governos sempre foi muito ruim", resume Gustavo Venturi, coordenador da pesquisa e diretor da Criterium, empresa que recolheu os dados. "Além disso, a decepção é insuficiente para derrubar o apoio ao governo, por causa da sua atuação na área social", explica Venturi. Para ele, a população não percebe o governo Lula como o mais corrupto da história do país. O campeão de menções, com 71%, foi o governo Fernando Collor. Lula detém o segundo lugar, com 39%. Já o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso tem 32%.
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