As pulseiras para assistir à encenação da Paixão de Cristo do Grupo Lanteri se esgotaram em poucos minutos na tarde desta quinta-feira (2) na Praça Rui Barbosa. A distribuição de 2 mil pulseiras começou às 14 horas e foi organizada pela prefeitura de Curitiba. Após o final da distribuição, a estrutura montada em meio à tradicional feira na Rua da Cidadania da Matriz foi desmontada e não havia mais ninguém da prefeitura no local.
Houve muita reclamação de quem chegou cedo e, mesmo assim, perdeu a oportunidade de assistir ao espetáculo. A dona de casa Maria Valdecir Gregório veio de Jandaia do Sul com a família especialmente para assistir ao espetáculo mas não conseguiu pegar a pulseirinha. “Chegamos aqui era 14h10 e já não tinha mais nada, vim de Jandaia do Sul para nada”, lamentou Maria. “O jeito é ligar para o 156 reclamar e pedir para eles liberarem mais pulseiras”, sugeriu Joselia Regina Kusma.
A limitação de público de 2 mil pessoas – um décimo do que a média das apresentações da companhia na última década – é resultado de um acerto que envolve a nova concessionária da Pedreira Paulo Leminski – a DC SET – a Fundação Cultural de Curitiba, a representação de moradores do Abranches e o Ministério Público estadual, estipulou um teto de 25 mil pessoas por show, e não mais de dois eventos por mês. O argumento oficial é que passando de dois espetáculos, as demais atrações devem ter “cota” reduzida, caso do Lanteri.
Em nota enviada por e-mail, o Grupo Lanteri disse que foi surpreendido com a notícia da limitação de público. “Estamos recebendo uma quantidade enorme de pedidos de explicações e por consideração a nosso público informamos que pedimos o aumento deste número, por entendermos que se trata de um evento diferenciado de shows musicais, tanto no público como no horário. Estamos aguardando um posicionamento dos órgãos envolvidos na esperança de podermos atender a população de Curitiba”, diz a nota.
A prefeitura de Curitiba informou que as pulseirinhas acabaram em trinta minutos e que cumpre o acordo com o MP-PR, que limita o público da Pedreira em duas mil pessoas.
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