6 mil pessoas circularam pela esquina das ruas Paula Gomes e Duque de Caxias, no São Francisco, no último sábado. O público presente foi calculado pela organização.
Repercussão
Filhas de Garrincha ficam emocionadas com homenagem
A Quadra Cultural é organizada pelo proprietário do O Torto Bar, Arlindo Ventura (o Magrão), que diz que o evento foi criado para agradar tanto pais quanto filhos e para divulgar e fortalecer o comércio e artistas da região. Além do palco, havia barraquinhas de artesanato, comida e atrações para as crianças.
E, como O Torto é um bar que homenageia o jogador de futebol Mané Garrincha, Ventura convidou duas das filhas do craque para acompanharem o evento Terezinha Conceição Marques dos Santos e Juraciara Marques dos Santos. "Ficamos emocionadas ao ver a homenagem ao nosso pai", disse Terezinha.
Neste ano, a Gazeta do Povo, em parceria com a Quadra Cultural, disponibilizou um espaço com wi-fi gratuito para os participantes do evento.
Pelo palco montado no sábado no cruzamento das ruas Paula Gomes e Duque de Caxias, no São Francisco, em Curitiba, passaram artistas como Banda Gentileza, Banda Mais Bonita da Cidade, MUV e Michele Mara, Toninho Catarinense, Annie & Malagueta Boys e Jerry Adriani. A esquina onde fica O Torto Bar recebeu a quinta edição da Quadra Cultural, por onde circularam cerca de 6 mil pessoas durante todo o dia, de acordo com estimativas da organização. Até a noite de ontem, a Polícia Militar e a Guarda Municipal não tinham um balanço sobre o público do evento.
Durante o show de encerramento, Jerry Adriani animou os presentes com músicas da época da Jovem Guarda, como "Meu Carro é Vermelho", de Erasmo Carlos, e outras como "Vale Tudo", de Tim Maia; "Medo da Chuva", de Raul Seixas, e "Whisky a Go Go", do Roupa Nova. Isso fora as músicas famosas em sua própria voz como "Deixa o Mundo Girar", "Um Grande Amor" e "Eu Só Penso em Você".
"Essa festa, com as pessoas na rua, é sensacional e também estou feliz por poder cantar o grande maestro Waltel Branco", disse Adriani, elogiando o maestro paranaense que fez uma participação em seu show, que terminou por volta das 21h30. O artista, inclusive, estava entre os mais aguardados pelo público.
A educadora social Martiani Ferreira de Melo, 29 anos, foi pela primeira vez justamente para ver o show de Adriani. "Vim mais cedo para ver também as outras bandas, mas sou apaixonada pela Jovem Guarda e não poderia perder", conta. David Pasquini, 28 anos, que é natural de San Diego, na Califórnia, e está viajando pelo Brasil, afirma que o melhor é encontrar os amigos na rua. "Não temos isso nos Estados Unidos", diz.
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