Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Uma quadrilha de falsificadores de bebidas de luxo presa no Rio de Janeiro e em São Paulo, na madrugada de quinta-feira (11), tinha ramificações no Paraná. Garrafas de uísque, vodca e champanhe eram vendidas em festas, bares e restaurantes de todo país. Reportagem do programa Fantástico mostra que grande parte das garrafas e das caixas usadas para embalar as bebidas saía de Maringá, no Noroeste do estado.

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De acordo com informações do ParanáTV 1ª edição, a polícia apreendeu mais de 300 garrafas e caixas de uísque vazias. O material original era recolhido em festas realizadas na cidade e depois vendido para a quadrilha, que reaproveitava.

As bebidas eram vendidas em festas, bares e restaurantes de todo país como originais, com selo de garantia e de importação. O homem que recolhia o material foi detido, prestou depoimento e foi liberado. Ele vai responder o processo em liberdade. Todo o material apreendido será encaminhado para o Rio de Janeiro. Esquema

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A polícia investigou a quadrilha ao longo dos últimos dez meses. Wilson Alves da Silva Junior, vendedor e distribuidor dos produtos falsos no Rio, e Ivan Maragon de Oliveira, fabricante, foram filmados negociando a bebida. Na falsificação era usado metanol, um produto que pode levar à morte.

Ivan Maragon, um dos fabricantes da bebida pirata, foi preso na Rodovia Presidente Dutra, no Rio, com um caminhão carregado de vodca falsa. Wilson Alves, o distribuidor, foi preso em casa, no Rio, no bairro de Copacabana. O apartamento estava cheio de bebidas piratas.

No estado de São Paulo, a quadrilha tinha uma fábrica em Americana, a pouco mais de cem quilômetros da capital. Segundo a polícia, o esquema era operado por Maurício de Carvalho, que negou sua culpa. Em Jundiaí, também no interior de São Paulo, a polícia prendeu outro chefe da máfia dos falsificadores, Bráulio Nogueira Neto, que já havia sido preso anteriormente. Ele também negou ser dono das bebidas.

Ao todo, sete chefões da máfia dos falsificadores foram presos. Eles vão ser processados por crimes contra a saúde pública e por formação de quadrilha. A pena pra cada um pode chegar a 28 anos de prisão. Os investigadores querem saber se os compradores das bebidas sabiam que estavam adquirindo produtos falsificados. Eles poderão responder pelos mesmos crimes, disse o chefe de Polícia Civil, delegado Gilberto Ribeiro.