A quadrilha que ateou fogo e matou uma dentista em um assalto no início da tarde de quinta-feira (25), em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), cometeu o crime porque ela só tinha R$ 30, disse o delegado Roberto Bueno de Menezes. Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi morta no consultório dela, na rua Copacabana, Jardim Anchieta, por volta das 12h20, segundo a Polícia Militar. Ela teve o corpo incendiado com álcool e morreu no local do crime.
Segundo o delegado responsável pelas investigações do caso, o primeiro suspeito chegou ao consultório e disse à dentista que queria fazer uma consulta. Em seguida, um comparsa dele também entrou no local e anunciou o assalto. Eles encontraram um cartão bancário na bolsa dela e pediram a senha para fazer saques.
Uma testemunha que estava no consultório relatou à polícia que foi vendada e também teve pertences roubados, como relógio e celular. Ela afirmou que a dentista disse à dupla que a conta não tinha dinheiro, mas os bandidos insistiram e ao menos um deles tentou fazer saques em um caixa eletrônico de uma loja de conveniência de um posto de combustíveis na região.
Minutos depois, o suspeito voltou e disse que só tinha R$ 30 no banco e queria mais dinheiro ou atearia fogo nela. Como a mulher insistiu que não tinha mais, um dos bandidos jogou álcool na dentista e ateou fogo antes de fugir.
A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido cometido por quatro pessoas. Uma pessoa que estava próxima ao local do crime relatou ter visto os suspeitos fugirem em um Audi A3 preto com os vidros filmados. Ela disse que o carro parou na contramão da rua onde fica o consultório, quando três pessoas entraram no veículo e saíram rapidamente.
A ocorrência foi atendida por policiais da segunda companhia do 6º BPM e foi registrada no 2º DP (Rudge Ramos).
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