Um grupo suspeito de fraudar a Previdência Social foi indiciado pela Polícia Federal ontem em Jaguariaíva e Arapoti, no Norte Pioneiro. Médicos peritos, advogados e intermediários são acusados de montar um esquema de concessão de benefícios de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença em troca de pagamento de propina por parte dos futuros beneficiários. A investigação, que começou em 2010, estima que pelo menos R$ 7,2 milhões foram pagos indevidamente pelo INSS nos últimos anos em decorrência da fraude. A operação foi realizada pela PF de Ponta Grossa com o apoio do Ministério Público Federal e do Ministério da Previdência Social. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e consultórios médicos particulares. Nenhum mandado de prisão foi expedido.
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