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Dez pessoas foram presas na manhã de ontem, quatro delas em Curitiba, acusadas de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas que agia no Paraná e em Santa Catarina. As investigações da Polícia Federal (PF) mostram que o grupo recebia drogas de fornecedores da capital paranaense e das cidades de Camboriú e Florianó­­polis, para revender em oito municípios dos dois estados. O delegado José Dinarte de Castro Silveira, que comandou a operação, estima que a quadrilha lucrava cerca de R$ 1 milhão por mês.

As prisões ocorreram durante a Operação Balada, que recebe este nome em referência ao local final de venda das drogas, geralmente festas rave no litoral catarinense. A polícia apreendeu 1,2 mil comprimidos de ecstasy, 150 pontos de LSD, 4,5 quilos de cocaína e crack e 300 gramas de maconha e haxixe.

A operação contou com a participação de 60 policiais federais do Paraná e de Santa Catarina, que cumpriram 4 mandados de prisão preventiva, sendo 1 em Curitiba; e 5 de prisão temporária, 3 na capital paranaense. Segundo a PF, 1 pessoa ainda foi presa em flagrante em Santa Catarina e 2 foram detidas, interrogadas e liberadas. Foram cumpridos ainda 13 mandados de busca e apreensão (3 em Curitiba); além de ordem de sequestro de valores mantidos em duas contas correntes que seriam utilizadas para recebimento e envio de dinheiro ilícito pelo grupo investigado.

De acordo com o delegado, entre os suspeitos há pessoas de classe média-alta. "Somente com uma das pessoas detidas nesta manhã recolhemos R$ 25 mil em dinheiro", diz.

As investigações tiveram início em agosto de 2008, após a apreensão de quase 2 mil comprimidos de ecstasy com três jovens na cidade de Itapema (SC). Se­­gundo a PF, a suspeita é de que o fornecedor seja um traficante da cidade de Penha (SC), que adquiria as drogas de outros três traficantes de Curitiba, Camboriú e Florianópolis. A droga seria revendida para vários traficantes e consumidores na capital paranaense e nas cidades catarinenses de Piçarras, Penha, Camboriú, Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque e Florianópolis.

A operação foi comandada pela Delegacia da PF de Itajaí. Os presos no Paraná permanecerão no estado, os demais serão encaminhados para o presídio de Penha. O grupo responderá pelos crimes de tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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