Outro caso
O Cope não confirmou oficialmente se os bandidos se disfarçaram como policiais federais, conforme havia sido divulgado preliminarmente. Curitiba teve anteriormente um roubo a banco com uma quadrilha vestida com uniformes da PF em agosto do ano passado.
O roubo se deu em uma agência da Caixa Econômica Federal do bairro Tingüí.
Cerca de cinco criminosos tentaram assaltar uma agência bancária na Rua da Cidadania de Santa Felicidade, em Curitiba, no início da tarde desta terça-feira (31). Os bandidos fugiram com as armas dos guardas municipais que patrulhavam o local e dos seguranças particulares da agência. Nada foi levado da agência e ninguém ficou ferido.
Em princípio, havia sido divulgado que seriam dez bandidos. Porém, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) divulgou que seriam cinco autores no final da tarde - a contagem deve ser mais apurada após a polícia colher os depoimentos de testemunhas nos próximos dias. Também havia sido dito pela polícia que os suspeitos se fizeram passar por agentes federais, fato que o Cope não confirma.
Segundo informações da Polícia Civil, os bandidos renderam os guardas e os seguranças por volta das 13h15. No total, cinco guardas municipais foram rendidos. A assessoria de imprensa da Polícia Militar diz que os criminosos estavam "fortemente" armados. O objetivo do bando seria roubar a agência do banco Santander da Rua da Cidadania, mas eles fugiram sem levar dinheiro.
"Alguma coisa deve ter assustado eles para não terem roubado a agência", estima Rubens Chaves, superintendente do 12.º Distrito Policial. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, os bandidos tinham um rádio sintonizado na frequencia da polícia e ouviram os pedidos de reforços dos guardas.
Os bandidos fugiram em pelo menos dois veículos. Um dos carros foi abandonado nas proximidades da delegacia, segundo o superintendente Chaves.
Várias viaturas fizeram buscas na região atrás dos bandidos. Uma equipe da Delegacia de Furtos e Roubos chegou a ir para Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, mas até as 17h45 ninguém havia sido preso. O delegado Alexandre Bozatto, que coordena as investigações, não quis falar com a Gazeta do Povo.
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