Um dos 40 presos na operação é levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba| Foto: Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo

PF prende oito pessoas acusadas de tráfico de drogas em três estados

Oito pessoas foram presas durante a Operação Cairuçu da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta terça-feira (25) no Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O objetivo da ação é desarticular uma quadrilha de traficantes de drogas que atua nos três estados.

Os agentes cumprem 12 mandados de prisão, 19 de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. De acordo com polícia, as investigações tiveram início em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro.

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Cerca de R$ 5 milhões, entre produtos e dinheiro, foram roubados por uma quadrilha que atuava no Paraná. Quarenta pessoas foram presas por suspeita de participar do grupo que praticava roubos a caixas eletrônicos. Eles foram detidos em uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Polícia Militar e com a Polícia Civil. As pessoas detidas também teriam participado de assaltos a ônibus de turismo, além de sequestros e homicídios.

Aproximadamente 350 policiais federais, militares e civis participam da ação. A Operação Mercúrio ocorre no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

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Segundo o delegado Fabiano Bordignon, que coordenou a operação, a quadrilha roubou, entre produtos e dinheiro, aproximadamente R$ 5 milhões, dos quais R$ 187 mil foram recuperados, além de 15 veículos. Com a quadrilha foram apreendidas 10 pistolas, um fuzil AR 15, 7 coletes balísticos e mais de 40 quilos de crack.

Segundo a PF, dos 39 mandados de prisão, 38 foram cumpridos e houve duas prisões em flagrante. Entre as prisões, 27 ocorreram no Paraná, oito em Joinville (SC) e duas no Rio Grande do Sul. Uma prisão não teve o local confirmado. No Paraná, as prisões ocorreram em Curitiba, Londrina e Ortigueira.

Outros 50 mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos. Os mandados foram expedidos da 1ª Vara Federal Criminal de Curitiba. As investigações tiveram início em dezembro de 2010.

A assessoria de imprensa da PF informou que algumas pessoas resistiram à prisão e houve confronto armado com os policiais.

Segundo a PF, o grupo é responsável pelo roubo de pelo menos 17 caixas eletrônicos dos bancos Itaú, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicredi no Paraná e em Santa Catarina. Em Curitiba, a maior parte dos equipamentos roubados localiza-se em terminais de ônibus. A estimativa da PF é de que o prejuízo causado somente à Caixa Econômica Federal seja de R$ 2 milhões.

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A ação da quadrilha inclui também 10 assaltos a ônibus de turismo e mais de 10 assaltos a residências em Curitiba e região metropolitana. Os carros eram clonados e utilizados em assaltos a residências na capital paranaense.

Houve quatro confrontos entre policiais e a quadrilha no período das investigações. Um deles foi registrado no Paraguai, em junho. Dois suspeitos foram mortos e os demais fugiram para o Brasil. Armas e explosivos foram apreendidos naquela ação. De acordo com o delegado, o grupo atuava no Paraná mas tinha ramificações no Paraguai e com o tráfico de drogas

Os presos ficarão sob a custódia dos agentes da Penitenciária Federal de Catanduvas. Eles poderão ser levados para Catanduvas, no Oeste do Paraná, ou para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) ou Mossoró (RN).

Rio Grande do Sul

Duas prisões foram efetuadas no Rio Grande do Sul. Um dos mandados que deveria ser cumprido era contra um homem conhecido como "Carlos Gordo". Segundo a PF, ele já estava preso e é considerado um dos bandidos mais perigosos do Rio Grande do Sul. Ele comandava organizações criminosas de dentro do Presídio de Charqueadas.

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