Cinco homens foram presos na madrugada de quinta-feira (9), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, com itens de contrabando e R$ 23 mil em dinheiro. Eles são suspeitos de assaltarem ônibus de sacoleiros que fazem compras no Paraguai.
Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) chegaram ao grupo por meio de uma investigação de um carro roubado no dia primeiro de julho, em Curitiba. O veículo, um Chevrolet Zafira preto, foi encontrado na casa onde os suspeitos estavam, no Jardim Itaipu.
Além do carro, a polícia encontrou cigarros, eletrônicos, como rádios automotivos, caixas de som e computadores, R$ 23 mil em dinheiro e folhas de cheque. Ainda foram apreendidos dois coletes balísticos, uma touca balaclava, uma carabina de calibre 22, uma pistola, também de calibre 22, ambas com numeração raspada, e munições. Eles foram autuados por receptação, contrabando e descaminho (importar ou exportar mercadorias proibidas, mesmo com pagamento de imposto, como cigarros).
Pela quantidade de dinheiro e pelos itens, a polícia suspeita de que eles também estejam envolvidos em assaltos a ônibus de sacoleiros. "Nós temos convicção de que o carro era usado em assaltos e temos fortes suspeitas de que eram assaltos a ônibus de sacoleiros", disse o delegado Alexandre Macorin.
Para roubar as pessoas nos ônibus, o criminoso se passa por um sacoleiro e dá voz de assalto no meio da viagem de ida, como explica o delegado. "Alguém normalmente acompanha a viagem de carro, para resgatar o assaltante que está no ônibus depois que ele comete o crime", relatou.
Um dos presos tem três passagens pela polícia pelos crimes de contrabando, falsificação de documento e documento falso. O outro já foi preso por contrabando e descaminho, em Guaíra, e por formação de quadrilha. Um terceiro foi detido por contrabando e descaminho, em Ponta Grossa.
À polícia, os suspeitos disseram que moravam juntos e trabalham na construção civil, mas a história que eles contam é controversa, segundo a polícia. "Cada um conta uma coisa e eles não sabem dizer em que obra estão trabalhando nem para quem", afirmou Macorin.
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