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a descoberta

Quadro se manifestou em ritualismos e baixa comunicação

Hanna Baptista estava no sétimo mês da sua segunda gestação, quando saiu do consultório do terceiro neurologista que havia procurado. Não havia mais dúvidas de que sua primogênita, de apenas 3 anos, tinha autismo. Hanna desconfiava que havia algo com Gabriela. A menina falava pouco, tinha sinais de surdez seletiva e a principal diversão eram brincadeiras “ritualísticas”. “Ela adorava ficar enfileirando coisas. Não falava e não respondia a gente”, conta a mãe. Como Gabriela não parava quieta, não pensava que fosse autismo. “As pessoas dificilmente fazem relação entre hiperatividade e autismo”, diz.

Ao levar a pequena para a consulta médica e receber o diagnóstico de autismo a sensação foi de que o mundo parou. “Eu travei na hora”, conta.

Hanna mal teve tempo de se recuperar do susto e começou a correr atrás de terapias para Gabriela. Há um mês fazendo tratamento diariamente, ela apresenta sinais de melhora: fala mais, brinca com outras atividades e começa a interagir gradativamente. “Em um mês as melhoras foram nítidas”, conta a mãe.

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