CMEIs fechados nesta manhã de sexta-feira (21)

- Ada Pires, no Pilarzinho

- Liberdade, no Atuba

- Nossa Senhora de Fátima, no Abranches

- Affonso Camargo, no Cajuru

- Vó Anna, no Tatuquara

- Monteverdi, em Santa Felicidade

- CMEI Santa Felicidade, no bairro Santa Felicidade

- Moradias Augusta, na CIC

- Tia Eva, na CIC

- Ubatuba Tambaú, na CIC

Observação: unidades fechadas até as 11 horas, conforme balanço da Prefeitura de Curitiba

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A greve dos educadores que trabalham nas creches de Curitiba, conhecidas como Centros Municipais de Ensino Infantil (CMEIs), fecha 10 estabelecimentos na manhã desta sexta-feira (21). A prefeitura informa que há 189 creches com funcionamento normal, mas que os pais ainda optam por deixar as crianças em casa por causa da incerteza de encontrar os CMEIS abertos. No total, 17,6 mil alunos não compareceram às aulas nesta sexta, de um total de 25 mil. A prefeitura diz ainda que 2.016 educadores faltaram ao trabalho para participar da greve, em um universo de cerca de 4 mil.

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Mais cedo, no primeiro balanço preliminar divulgado pela prefeitura, das 199 creches da cidade, 148 tinham atendimento parcial na primeira chamada. A entrada de funcionários é dividida em dois horários, dos trabalhadores que entram às 7 horas e dos que começam às 9 horas. Até a hora da entrada do primeiro grupo, dos 25 mil alunos dos CMEIs, tinha sido confirmada a presença de apenas 3,2 mil. Na segunda chamada o número de crianças que compareceram às aulas já chegava a 7,4 mil.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) informa que não faz balanço de CMEIs fechados, mas sim com educadores nas ruas. A assessoria da entidade informou que cerca de mil profissionais se reuniam em frente à prefeitura durante a manhã. O grupo permanece em vigília desde a noite de quinta-feira (20) neste local e não tem previsão de deixar o Centro Cívico.

Mais cedo, a diretora-geral do sindicato, Ana Paula Cozzolino, disse que, em média, a greve tem afetado 90% das creches desde o início da mobilização. "Temos muitos educadores vindo para a concentração na prefeitura, vamos ter atos ao longo do dia e fechar o trânsito, se for necessário."

A paralisação continua mesmo com a determinação da ilegalidade pela Justiça e multa de R$ 80 mil por dia que os trabalhadores ficarem parados. Ana Paula relatou que o sindicato recorreu da decisão no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e que ainda não foi obtido retorno desse recurso. "Vamos recorrer e ir até ao Supremo Tribunal Federal (STF) se for necessário", disse a presidente.

O Sismuc, a princípio, tem uma assembleia agendada para o fim do dia para definir os rumos do movimento, que pode ser antecipada. O encerramento ou a continuidade do movimento depende de uma nova proposta da prefeitura. O poder público municipal, no entanto, não confirmava que haveria reunião nesta sexta até as 10 horas.

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O clima entre manifestantes e poder público ficou prejudicado nesta quinta depois que o prefeito Gustavo Fruet (PDT) aceitou receber representantes da categoria e o sindicato alegou que a reunião não poderia acontecer, porque o convite foi feito em cima da hora.