Após um ano e oito meses em uma sede provisória, os Juizados Especiais Criminais de Curitiba deverão retornar ao antigo endereço em duas semanas. O imóvel no Alto da XV que abrigava os juizados foi reformado e, segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, está apto a receber novamente a população. Em fevereiro do ano passado o local havia sido interditado. Durante este período, as atividades ocorreram no saguão do prédio anexo ao TJ.

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O Tribunal de Justiça afirma que durante o período em que as atividades dos JECs foram realizadas no saguão não houve queda no andamento dos processos. "Pretendemos que, com as novas instalações, os serviços prestados fiquem ainda mais ágeis para a população", afirma o presidente do TJ, Celso Rotoli de Macedo. Em 2009 foram 1,9 mil processos e, em 2010, o número já chegou a 2,7 mil. Segundo Macedo, as instalações do antigo endereço foram todas reformadas. Além dos reparos, foram instalados equipamentos como ar-condicionado. O TJ precisou apenas instalar cabos de internet.

Diferentemente do que ocorria antigamente, o endereço no Alto da XV não abrigará os Jui­zados Especiais Cíveis. Fun­cionários reclamavam da falta de espaços quando os Juizados Cíveis e Criminais atuavam no mesmo prédio. Agora apenas as quatro secretarias criminais atuarão no local. Os juizados cíveis continuam no prédio do antigo Instituto de Previdência do Paraná (IPE).

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A previsão é de que até o início do ano que vem os Juizados Especiais Cíveis sejam retirados do IPE, já que também estão lá de forma provisória. Em função da permuta entre o TJ e governo do estado para que o Palácio das Araucárias seja utilizado pelo Executivo, o Judiciário recebeu a área que abrigava o presídio do Ahú. Os juizados cíveis devem ocupar uma parte do local.

Funcionários

Entre os funcionários há reclamação sobre as instalações provisórias no saguão do TJ. Nas audiências realizadas, por exemplo, não havia proteção acústica e era possível ouvir os diálogos. Coordenador-geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná, José Roberto Pereira afirma que os servidores criticam o atual espaço improvisado. "Não há circulação de ar, falta privacidade e os banheiros não são adequados. Esperamos que no novo espaço seja melhor", diz.

Serviço

As audiências não precisarão ser remarcadas, apenas mudarão de endereço. Em duas semanas os Juizados Especiais Criminais de Curitiba passam a operar novamente na Rua Fernando Amaro, nº 60, Alto da XV.

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