O incêndio que destruiu a favela Tiquatira, na Zona Leste de São Paulo, é o terceiro de grandes proporções dos últimos nove anos. O objetivo da administração municipal é que eles não ocorram mais. Por isso, já foram cadastradas 1.700 famílias para entrar na fila das moradias populares. Cerca de 450 famílias foram levadas para uma unidade da CDHU em Itaquaquecetuba. Mas muita gente ainda está na espera.

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Nesta segunda-feira (12), os moradores da favela também passaram o dia recolhendo dos escombros o que sobrou de suas casas.

José Cícero só recuperou uma peça de roupa da filha mais nova. Ele morava no local havia um ano e acha que nunca vai esquecer o que viu no domingo à noite. "O fogo foi como se tivesse jogado gasolina", conta.

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Segundo Ronaldo Camargo, secretário das Subprefeituras, a solução definitiva deve chegar no fim do ano. "O objetivo nosso, nosso e do estado, até novembro é concluir a remoção dessas quase 2 mil famílias, sendo 850 até o fim dessa semana."

Enquanto o apartamento não sai, a CDHU promete pagar R$ 2.700 para cada família que desocupar a favela. O dinheiro é para o aluguel e despesas de mudança. A Prefeitura disse que vai reforçar a fiscalização para que novas famílias não ocupem o lugar.