O edital de licitação para a escolha da empresa ou consórcio que irá implantar o novo Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar) exige que praticamente todo o lixo seja processado. Os efluentes líquidos devem ser tratados e aproveitados dentro da unidade, sem lançamentos em rios e córregos. Apenas uma parcela de 15% de rejeitos já processados poderá ir para o aterro sanitário. Mas esse rejeito deverá ter baixo teor de umidade e estar livre de matéria orgânica, não produzindo chorume nem cheiro.
Depois da classificação das propostas técnicas da licitação para a escolha da empresa ou consórcio que irá implantar o novo Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), a expectativa é de que em 20 dias sejam abertas as propostas de preço. Marilza de Oliveira Dias, secretária-executiva do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, explica que a proposta técnica responde por 60% da pontuação da licitação e a de preço, por 40%. O valor máximo estipulado pelo consórcio é de R$ 73 a tonelada.
Quatro consórcios e duas empresas individuais continuam no processo de licitação, somando a participação de 15 empresas. Dois consórcios foram desclassificados nessa primeira etapa. A comissão formada por dez técnicos representantes dos municípios que integram o consórcio avaliou as melhores tecnologias para aproveitamento de resíduos, eficiência e prazos de implantação.
As propostas incluem tecnologia nacional, espanhola, americana e alemã. Entre as propostas apresentadas está a recuperação de materiais recicláveis, compostagem transformação do lixo orgânico em adubo e transformação em combustível para uso industrial da parcela não-reciclável de lixo. Todas as empresas também apresentaram propostas de educação ambiental e interação com as comunidades.
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