Portões fecham às 13h30
Os portões dos locais de prova da primeira fase do vestibular da UFPR, que acontece neste domingo, serão fechados às 13h30. Os candidatos não podem esquecer de levar o comprovante de inscrição, documento de identificação com foto, caneta esferográfica preta, lápis ou lapiseira e borracha.
Para melhorar o acesso aos locais de prova, a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) vai fazer algumas modificações no trânsito. A Urbanização de Curitiba (Urbs) também colocará ônibus extras em circulação as linhas de ônibus Centro Politécnico e Fazendinha/PUC vão atender os vestibulandos nos horários de maior movimento.
Quem está tentando passar no vestibular enfrenta uma maratona: tentativas em universidades diferentes, provas no mesmo fim de semana e viagens. E nesse corre-corre, a grande expectativa, na maioria dos casos, é pela aprovação em uma universidade pública. Na casa da família Cotlinski, esse estresse é elevado à quarta potência. Os irmãos quadrigêmeos, de 17 anos, fazem neste domingo o vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) três tentando Medicina e uma, Farmácia.
Quando três deles falaram que escolheriam Medicina, o pai, médico, avisou: "Tratem de passar na Federal". A torcida para os quatro é grande na casa. A mãe Ana Francisca explica que, se não der certo na Federal, ainda não sabe o que irá fazer para mantê-los em uma universidade particular. Não foi feita nenhuma poupança pensando no futuro quando os seis nasceram dois morreram prematuramente. "Vamos ter de ver. Quatro não é fácil e vamos ter de correr atrás", diz a mãe. Uma das estratégias é pedir bolsas de estudos.
Para corresponder à expectativa dos pais, Fernando, Ana Cláudia, Ana Luíza e João garantem que se dedicam bastante. Quando a disciplina é Física ou Matemática, os quatro se reúnem para estudar. A preparação é intensa porque eles concluíram o ensino médio no Mato Grosso e sentem falta de algumas disciplinas exigidas na UFPR, como Filosofia.
"Máfia"
O fato de estudarem juntos para as provas e fazerem trabalhos no mesmo grupo lhes rendeu o apelido de a "máfia dos quadrigêmeos". Nunca trocaram de identidade, mas muitos professores confundiam os nomes. A "máfia" agia mais fechando acordos internos. Um deles é que um copia do quadro e o restante passa para o caderno, em casa. "Meu boletim de Física é do meu irmão", brinca Ana Cláudia.
A cumplicidade é tamanha que, quando eles estão fazendo uma prova de vestibular, param numa questão e pensam: "esta meu irmão saberia". No final do exame, os quatro saem discutindo as questões. Os mais estudiosos são os meninos: Fernando e João. Ana Cláudia se define como a mais preguiçosa, que não optou por Medicina porque "tinha de estudar muito e não tinha vontade de ser médica". Já Ana Luíza se considera neutra.
Desde o maternal eles estudam juntos. Se cada um passar em uma universidade diferente, será a primeira vez que vão se separar. Aos 2 anos de idade, os jovens curitibanos foram morar no Mato Grosso, na cidade de Rondonópolis (a 1,6 mil quilômetros de Curitiba), onde o pai tem fazenda. A mãe manteve o apartamento na capital paranaense, prevendo que os filhos voltariam para fazer a faculdade.
Eles já fizeram o vestibular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da Universidade Positivo (UP), em que dois irmãos foram aprovados. No dia 23, prestam para a Faculdade Evangélica. Se não passarem no vestibular, continuam em Curitiba para fazer cursinho. "Nem sei como vai ser a separação", confessa a mãe, que irá sentir a casa "vazia".
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