Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Caos no clima

Quatro entre 10 cidades gaúchas em emergência

São Paulo - Mais um município decretou situação de emergência devido à chuva no Rio Grande do Sul. A si­­tuação de Liberato Salzano, no entanto, ainda será avaliada para o reconhecimento do decreto, informou ontem a Defesa Civil do estado. Entre o dia 13 de novembro e quarta-feira, 127 dos 496 municípios gaúchos decretaram situação de emergência. Oito pessoas morreram no período. Com o reconhecimento da situação de emergência, um município pode fazer compras sem licitação, entre outras facilidades.

Balanço divulgado ontem mostra que 4.047 pessoas permanecem desabrigadas (dependem de abrigos públicos) e outras 13.881 estão desalojadas (em casa de amigos ou parentes). No total, as chuvas danificaram 15.302 residências e destruíram outras 339.

Ventos com velocidades entre 80 e 100 km/h voltaram a ferir pessoas e causar prejuízos no estado na quarta-feira. Em Ijuí (a 402 km de Porto Alegre), bombeiros relataram que pelo menos dez pessoas ficaram feridas com destelhamentos de casas e quedas de árvores, nenhuma delas em estado grave. De acordo com a Defesa Civil, a entrada de uma massa de ar polar deve provocar declínio de temperaturas hoje no estado, mas não há previsão de chuva forte para o fim de semana.

Escolas danificadas

O ministro da Educação, Fernando Haddad, se reunirá na próxima semana com o secretário de Edu­cação do Rio Grande do Sul, Ervino Deon, para contabilizar os estragos nas escolas causados pela chuva. Segundo Haddad, o Ministério da Educação já reservou recursos para reparos nessas escolas. De acordo com o ministro, o valor a ser repassado será definido após a avaliação dos prejuízos.

"Nós tivemos a experiência de Santa Catarina, do Piauí, do Maranhão, que também tiveram enchentes. A atuação do MEC com as secretarias estaduais de Educação foi decisiva para que as aulas pudessem ser retomadas logo que as águas baixassem", disse. Haddad explicou que, para agilizar o repasse das verbas, há a possibilidade de depósito direto na conta da escola, o que, segundo o ministro, permite a liberação do dinheiro em questão de dias. "Isso é para pequenos reparos e uma recuperação imediata como pintar paredes, limpeza, corrigir o toalete para manter a escola em condições mínimas."

As escolas mais danificadas que precisarem de um aporte maior de recursos deverão fazer um convênio direto com a Secre­taria de Estado da Educação. "Tenho certeza de que o início do próximo ano letivo não terá nenhum tipo de prejuízo, porque toda a contratação de obras de reparo será feita em caráter de emergência", afirmou.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.