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Ponta Grossa

Quatro suspeitos de participar da “gangue da dinamite” são presos

Um verdadeiro arsenal foi apreendido pela polícia durante operação que prendeu acusados de participar da "gangue da dinamite" | Polícia Civil/Divulgação
Um verdadeiro arsenal foi apreendido pela polícia durante operação que prendeu acusados de participar da "gangue da dinamite" (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Um verdadeiro arsenal e dinheiro foram apreendidos pela polícia durante operação que prendeu acusados de participar da

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Um verdadeiro arsenal e dinheiro foram apreendidos pela polícia durante operação que prendeu acusados de participar da

Quatro pessoas foram presas pela Polícia Militar de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, acusadas de participar da "gangue da dinamite" – especializada na explosão de caixas eletrônicos. Com o grupo, policiais apreenderam farta munição e armamento, dois veículos e R$ 42,3 mil em dinheiro. Um caixa eletrônico foi explodido na terça-feira num posto de gasolina próximo da prefeitura.

A operação, que resultou nas prisões e apreensões, começou na terça-feira (31) e prossegue nesta quarta-feira (01). Seis pessoas foram encaminhadas à 13ª Subdivisão Policial, mas quatro foram detidas em flagrante, acusadas por formação de quadrilha. O delegado Leonardo Carneiro está tomando o depoimento dos envolvidos.

Com os suspeitos, a polícia encontrou oito armas, incluindo uma submetralhadora ponto 45, três pistolas 9 milímetros, duas pistolas 380, uma pistola ponto 40 e um revólver calibre 38. Também foram apreendidos 200 munições de calibres diversos, dois coletes à prova de balas, cinco balaclavas (gorro que encobre o rosto) e luvas. Entre os materiais explosivos apreendidos com os suspeitos estão 17 bananas de dinamite, um cordel detonante, sete espoletas e um "miguelito" (cruz formada por pregos para furar pneu de veículos). Um rádio, possivelmente usado para ouvir a frequência da PM, e dois carros, sendo um deles um Renault Sandero furtado em Curitiba, no ano passado, também foram recolhidos pela polícia. As prisões e apreensões ocorreram na vila Shangrilá, em Ponta Grossa.

Nesta manhã, o secretário estadual de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, e o subcomandante da PM do Paraná, coronel César Alberto de Souza, estiveram em Ponta Grossa em reunião com o comando do 1º Batalhão da PM. Segundo a oficial de Comunicação Social do Batalhão, tenente Natália Marangoni, o secretário parabenizou a polícia local pela operação.

Segundo a tenente, não é possível adiantar se a quadrilha presa em Ponta Grossa é a mesma que agia em Curitiba e em outras cidades da região. O delegado Leonardo Carneiro garantiu que há "fortes indícios" de que os suspeitos tenham participado do roubo aos caixas eletrônicos de Imbaú, nos Campos Gerais, em janeiro, e de mais dois caixas em Ponta Grossa, no final de semana e nesta segunda-feira (31).

Explosão

De acordo com a Polícia Militar (PM), o vigilante do posto acionou a polícia por volta das 4 horas, já que o alarme da loja havia disparado e havia fumaça no local.

Não se sabe quanto dinheiro foi levado, mas os bandidos usaram explosivos para abrir o equipamento. O posto fica na Avenida Visconde de Taunay, no bairro da Ronda, próximo da prefeitura e câmara municipal.

No local, a polícia também encontrou um veículo Renault Sandero branco, que estava sem placas. Foi constatado que o carro havia sido roubado em Curitiba no mês de dezembro.

Ataques em Curitiba

Os suspeitos que foram presos em Ponta Grossa podem ter relação com ataques a caixas eletrônicos em Curitiba e região metropolitana. Na tarde desta quarta-feira, a Delegacia de Furtos e Roubos da capital do estado recebeu da equipe que realizou a prisão nos Campos Gerais dezenas de bananas de dinamites e cordeis que seriam do mesmo tipo de explosivos encontrados em ações executadas na RMC.

De acordo com Guilherme Rangel, delegado adjunto da DFR de Curitiba, o material e informações sobre a quadrilha foram repassados para a delegacia para dar prosseguimento às investigações sobre os furtos realizados na capital e região.

Ainda segundo o delegado, há indícios de que, apesar da atuação da quadrilha em Curitiba, o foco dos integrantes fossem estabelecimentos comerciais afastados, localizados nas cidades da Região Metropolitana, e em municípios de outras regiões do estado.

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