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São Paulo – Ainda aguardam identificação quatro vítimas do acidente aéreo que matou 19 pessoas no município de Rio Bonito (80 km da capital), no Rio de Janeiro, na tarde de sexta-feira. Todos os ocupantes foram carbonizados e alguns corpos ficaram mutilados, o que dificulta a identificação. Segundo o Instituto Médico Legal, os corpos que não puderem ser identificados pelos parentes serão submetidos a comparações de arcada dentária ou exame de DNA.

O diretor-comercial da Team Transportes Aéreos, empresa dona do avião acidentado, Mauro Almeida, afirmou que o acidente afetou pouco o funcionamento da empresa. "Os vôos estão operando normalmente, mas a quantidade diária deve diminuir, já que agora estamos com dois bimotores, em vez de três"’, disse. As causas do acidente ainda são desconhecidas. O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil, Leur Lomanto, disse que as investigações sobre as duas caixas-pretas devem durar cerca de 30 dias.

Sumiço

O vôo 6865 decolou às 17h19 de sexta-feira de Macaé (RJ) com destino ao aeroporto Santos Dumont, no Rio. O bimotor sumiu dos radares de controle da Infraero – administradora do Santos Dumont – e foi dado como desaparecido apenas minutos após sua decolagem, às 17h35. Ele deveria ter chegado ao aeroporto do Rio às 18h02. Somente após as 19h 45 é que o desaparecimento do avião foi oficializado pela Infraero. De acordo com Lomanto, o tempo equivale à duração estimada do combustível.

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