Ao discursar na tribuna do Senado sobre a morte do empresário Cleriston Pereira, o senador Magno Malta (PL-ES) cobrou medidas do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que a culpa da tragédia “não recaia sobre o Senado”.
“Que o peso da morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão por seus amigos e familiares, não recaia sobre o Senado, que hoje é a única instituição capaz de fazer valer a nossa Constituição. Com todo o respeito que tenho pelo senhor presidente, Rodrigo Pacheco, se esta Casa não tomar uma atitude, o Brasil não cobrará de Alexandre de Moraes, cobrará do senhor”, escreveu o senador Magno Malta ao compartilhar um trecho do seu discurso na rede social X, nesta terça-feira (21).
Vestido em uma camisa estampada com uma foto de Cleriston, o senador disse que o empresário “morreu sob a tutela do Estado” e chamou os defensores dos Direitos Humanos do governo Lula de “hipócritas”.
“Direitos Humanos? Direitos dos manos [...] Eu saí de uma CPMI que eu implorei ao presidente Arthur Maia (União-BA), ele se escondia. Implorei para a relatora: Cria comissão, vamos lá na Papuda. Pelo amor de Deus, tem gente com comorbidade e nada foi feito”, disse Malta. “O Brasil não pode ser comandado por um só homem, amedrontado por um só homem, vilipendiado por um só homem. Que custe o mandato, para que mandato se eu não posso falar? para que mandato se eu vou medir as palavras? Eu não vou afrouxar”, completou.
Também nesta terça-feira (21), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco afirmou que a responsabilidade sobre o caso que resultou na morte do empresário baiano Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, é "uma questão do Judiciário".
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