A queda de um ultraleve na zona rural do município de Arapuã, na Região Centro-Oeste do estado, matou o agropecuarista Gentil Moreira, 72 anos, de Arapongas. O acidente foi no final da tarde de domingo, na localidade conhecida como Beija-Flor. Segundo pessoas que moram perto do local do acidente, pouco antes da queda a aeronave começou a rodopiar e a perder altitude. O ultraleve bateu contra o solo em alta velocidade, em um campo de trigo recém-colhido.

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De acordo com o sargento Mauri Bueno de Oliveira, gestor da delegacia de polícia de Arapuã, Gentil Moreira estava sozinho no ultraleve na hora do acidente. "Não sabemos se o piloto teve um mau súbito ou se alguma falha mecânica provocou a queda da aeronave", comentou. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana e sepultado ontem à tarde.

Até o final da tarde de ontem, o escritório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) baseado no Aeroporto de Londrina não tinha conhecimento do acidente com o ultraleve. Um funcionário da Anac disse à reportagem que o acidente não havia sido relatado. "Certamente o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá averiguar esse caso", disse o funcionário da Anac. Estatística da Associação Brasileira de Ultraleves (Abul) indica que até 2002 o Brasil registrava uma média de 30 acidentes com ultraleves por ano, o que representava 1% da frota brasileira.

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Viagem

Gentil Moreira morava em Arapongas e tinha duas fazendas nos municípios de Arapuã e Manoel Ribas, na região de Ivaiporã. De acordo com amigos da família, o fazendeiro costumava utilizar o ultraleve – baseado no Aeroporto de Arapongas – para fazer em linha reta o percurso de cerca de 130 quilômetros entre as duas propriedades.