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A combinação do desempenho na educação e na produtividade de 40 países em várias avaliações internacionais resultou no estudo The Learning Curve (Curva do Aprendizado), feito pela The Economist Intelligence Unit (EIU) e divulgado ontem pela Pearson Internacional. Desde a última edição, em 2012, o Brasil passou da 48.ª para a 49.ª colocação. A mudança de posição não significou melhoras na educação, contudo. Na edição deste ano, o México teve um desempenho ainda pior, o que resultou na subida brasileira.

Para o ranking, a produtividade de cada país é relacionada com dados educacionais, de analfabetismo e de aprovação, entre eles os estudos Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência (Timms), Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (Pirls) e Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, em inglês). São avaliados alunos dos últimos anos dos ciclos 1 e 2 do ensino fundamental em Matemática, Leitura e Ciências.

No topo da lista estão Coreia do Sul, Japão, Cingapura, Hong Kong e Finlândia, que caiu quatro colocações desde 2012. Os Estados Unidos ficaram na 14ª posição, atrás de Rússia e Alemanha, e logo acima do Brasil aparece Argentina e Colômbia.

Uma das conclusões do estudo é que os três primeiros colocados tiveram bom desempenho, pois mantêm uma "cultura de responsabilidade" na qual professores, alunos e pais se responsabilizam pela educação, sendo que a sociedade valoriza os professores e as escolas muito mais do que em outras partes do mundo.

Segundo Giovanni Giov­annelli, presidente da Pearson para o Brasil, "a análise dos sistemas internacionais de educação contribui para a definição de políticas educacionais em nível local, regional e nacional e que, no Brasil, contam com testes para se autoavaliar e buscar melhorias, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que tem previsão de divulgação para este ano", afirma o estudo.

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