Brasília – O relatório em poder da CPI do Tráfico de Armas aponta, até 2002, um grande revezamento entre as lideranças da facção criminosa que, no mês passado, aterrorizou São Paulo. Os líderes iniciais da organização foram mortos. Do grupo original do PCC restaram Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, César Augusto Roriz da Silva, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Geleião.

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O trio montou "o ápice da pirâmide, definindo a política de atividades da empresa criminosa". De acordo com o Deic, Marcola, Cesinha e Geleião eram diretamente assessorados por três advogados, que faziam a ponte ao transmitir as ordens da cúpula ou detalhes sobre planejamento de crimes a integrantes dos escalões inferiores.

Também faziam parte do primeiro escalão outras seis pessoas.

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Os integrantes do segundo escalão do grupo são chamados de pilotos, "criminosos que exercitam a liderança intermediária". O terceiro escalão, também com nove líderes, é encarregado de executar os crimes decididos pela cúpula, como os atentados.