Quinto denunciado a ser julgado pela morte de Eliza Samudio, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, vai negar que tenha sido o executor da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. No julgamento que começa hoje no Tribunal do Júri de Contagem (MG), a defesa de Bola promete centrar seu trabalho no fato de haver ainda uma investigação em curso sobre outros dois possíveis envolvidos na execução.
Eliza foi morta em junho de 2010, seis dias depois de ser levada do Rio para Minas. Seu corpo nunca foi encontrado. Até agora, três réus foram condenados. O goleiro pegou 22 anos e três meses de prisão. Seu ex-secretário Luiz Henrique Romão, o Macarrão, 15 anos. Fernanda Castro, sua ex-namorada, seis anos em regime aberto. Dayanne Rodrigues, a ex-mulher, foi absolvida. Jorge Luiz Rosa, então adolescente, primo de Bruno, cumpriu medida socioeducativa.