Brasília – O afastamento de 21 deputados para assumir governos estaduais, vice-governadorias e secretarias de estado vai proporcionar aos suplentes um salário extra durante o recesso parlamentar de janeiro.

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Os suplentes que assumirem nos primeiros dias deste mês o mandato e ficarem no cargo até o fim da legislatura em 31 de janeiro podem receber até R$ 43,6 mil.

Ontem, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), empossou quatro dos 21 novos deputados para um mandato de menos de um mês, sem trabalho legislativo previsto, já que o Congresso está em recesso parlamentar.

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Os suplentes podem embolsar esses recursos de acordo com a legislação federal. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, esse valor poderá ser menor do que os 43 mil, porque algumas das verbas são proporcionais aos dias que estiverem no mandato, como é o caso do salário (R$ 12,8 mil) e do auxílio-moradia (R$ 3 mil).

Além desses valores, o novo parlamentar terá direito a uma ajuda de custo para despesas ao assumir o cargo de um salário (R$ 12,8 mil) e a verba indenizatória de R$ 15 mil. Outros recursos extras que podem ser somados aos R$ 43 mil são as passagens aéreas para seus estados (quatro ida e volta), cota de telefone e de correios.

Terão direito a receber esse dinheiro extra cinco deputados de São Paulo, três do Rio de Janeiro, três do Rio Grande do Sul, três de Pernambuco, dois do Distrito Federal, um do Pará, um de Minas Gerais, um do Rio Grande do Norte, um de Mato Grosso do Sul e um da Bahia.

Alguns desses parlamentares já assumiram ou vão assumir as vagas deixadas pelos governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PFL); de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius.

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É justo um suplente receber R$ 43 mil no mês de recesso parlamentar?

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