Os radares eletrônicos de Curitiba estão sendo submetidos esta semana a uma vistoria de surpresa por parte do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem). A legislação federal determina que os aparelhos sejam revisados anualmente, o que já é feito rotineiramente pelos técnicos do Ipem.
Mas também estão previstas fiscalizações aleatórias, sem aviso prévio, como a que está ocorrendo até sexta-feira. A aferição é feita com um medidor de velocidade chamado cronotacômetro, calibrado pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), que é instalado num veículo. "Ao passar pelo radar, ele deve marcar a mesma velocidade do aparelho. Se for reprovado, deve ser readequado imediatamente", explica Shiniti Honda, diretor técnico do Ipem.
Os radares não podem ser instalados de forma aleatória, em qualquer local. Para a sua colocação, de acordo com o Conselho Nacional do Trânsito (Contran), a autoridade de trânsito deverá fazer estudos técnicos preliminares que contemplem, dentro de outras variáveis, os índices de acidentes, as características do local, a velocidade permitida nas vias, a densidade de veículos, o potencial de risco para os usuários e os cuidados com a prevenção de acidentes.
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