A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) encerra no dia 6 de novembro o teste de radares e de lombadas eletrônicas das empresas que se candidataram para prestar serviços de fiscalização do trânsito. A licitação prevê a operação de 140 radares e 50 lombadas eletrônicas. O serviço de radar é operado há 11 anos pela mesma empresa.
Os testes são realizados por profissionais do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), conforme critérios definidos no edital de licitação. A avaliação está sendo feita na Avenida Presidente Kennedy, no trecho entre as ruas Lamenha Lins e Santa Catarina, e na Rua Dario Lopes, perto da Rodoferroviária. Os motoristas que passarem pelos trechos e cometerem irregularidades não serão multados pelos equipamentos em teste, mas podem enfrentar trânsito lento por causa das simulações feitas por agentes da Diretran.
Depois da fase de avaliação, a próxima etapa é a análise dos preços propostos pelas empresas. Segundo a Urbs, a avaliação da proposta técnica pesa 60% na decisão, enquanto o preço tem importância de 40%.
A previsão é de que os novos equipamentos sejam instalados, no máximo, até o início de 2010. O número de radares irá passar de 110 para 140. Cerca de 40 deles deverão ficar próximos aos locais onde estão instalados atualmente os demais estarão em pontos diferentes. Já o número de lombadas eletrônicas irá subir de 25 em funcionamento, operadas pela Diretran, para 80.
Sete empresas concorrem para o serviço de radares e seis para o de lombadas eletrônicas. A maioria das empresas participa de ambas as licitações, incluindo a Consilux Consultoria e Construções Elétricas, que opera atualmente os radares da capital. Ela gerencia o sistema desde julho de 1998, quando foi assinado o primeiro contrato com a Urbs, e venceu nova licitação em 2004. Desde então, foram feitas prorrogações de contrato e a última feriu a legislação sobre o tema. "Preferimos pagar multa do que deixar a cidade descoberta", afirma a diretora de Trânsito da Urbs, Rosângela Batistella. O último aditivo feito com a Consilux se encerra em abril de 2010.
A eficácia do sistema de radares da capital foi questionada em julho deste ano, no laudo elaborado por um perito contratado pela família de Gilmar Rafael Yared, um dos jovens mortos no acidente envolvendo o ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho. O laudo, assinado pelo engenheiro Walter Kauffmann Neto, de Porto Alegre, mostrava que a eficácia dos radares era de apenas 53%.
A Urbs rebateu e disse que conclusão do perito estava baseada em um erro de compreensão sobre o sistema. Rosângela Batistella chegou a levantar a hipótese de o veículo de Carli Filho não ter passado pelo radar. "É perfeitamente possível ele ter feito um caminho diferente", afirma.
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