Separação definitiva
Menino pediu para dormir na casa da avó
Cada conquista das mulheres da família Empinotti é resultado de muito esforço. Segundo o tio, Osmar Empinotti, as irmãs Anelize e Gabriele mudaram de União da Vitória, no Sul do estado, para Curitiba depois da separação dos pais, há cerca de dez anos. De lá para cá, elas "se fizeram sozinhas", como contou o tio, único parente da família que vive em Curitiba.
A comemoração da formatura de Anelize em Direito era mais um marco: ela seria a segunda advogada da família, seguindo os passos da irmã mais nova. Quando a família decidiu que era hora de sair do baile de formatura, Igor pediu à mãe, Anelize, permissão para dormir na casa da avó, Lorena Araújo Camargo. Lorena e Igor foram para casa no banco de trás do Corsa Classic, conduzido por Gabriele. Ela não bebia e havia pegado a carteira de motorista no sábado. Já Anelize saiu com o marido, com quem se casou há seis meses. Nas despedidas de fim de festa, a família se separou e seguiu por caminhos diferentes até suas casas.
"A família era a mãe e as duas filhas. Elas eram muito unidas. O estrago que esse rapaz fez não tem mais conserto", lamenta o tio. A família será velada na capela 1 do Cemitério Municipal São Francisco de Paula e o sepultamento será às 16 horas, no Cemitério Memorial da Vida, em São José dos Pinhais.
Três pessoas de uma mesma família morreram em um acidente causado por um jovem que furou um sinal vermelho e dirigia alcoolizado, na madrugada de domingo em Curitiba. A família voltava de uma festa de formatura enquanto o jovem fugia de outro acidente que havia acabado de causar. Os caminhos se encontraram no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Alferes Poli, por volta das 4h40.
De acordo com as primeiras informações levantadas pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), que é responsável pelo caso, o jovem Eduardo Vitor Garzuze, de 24 anos, trafegava pela Avenida Silva Jardim em um Ford Ka e fugia de um outro acidente. O delegado da Dedetran, Rodrigo Brown, conta que o jovem havia batido em outro veículo, um Palio, e o motorista seguia o jovem para tentar anotar a placa do carro.
Ao chegar no cruzamento com a Rua Alferes Poli, Garzuze teria furado o sinal vermelho e acertado em cheio a lateral do Corsa Classic, ocupado pelos familiares de Anelize Empinotti, de 28 anos, graduada em Direito pela Opet. No carro estavam a mãe, o filho, a irmã e o cunhado de Anelize.
Colisão lateral
A costureira Lorena Araújo Camargo, de 47 anos, e o neto, Igor Empinotti de Oliveira, de 9 anos, morreram na hora. Os dois estavam no banco de trás. Gabriele Empinotti, de 23 anos, filha de Lorena e tia do garoto, estava dirigindo o carro. Ela chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu e também morreu. O noivo de Gabriele, Jackson Adriano Ferreira, foi levado para o Hospital Evangélico com múltiplas fraturas e permanece internado, sem risco de morte.
Garzuze foi levado em estado grave para o Hospital do Trabalhador, e foi autuado em flagrante por homicídio com dolo eventual, quando não há intenção de matar, mas o motorista assume o risco. Segundo Brown, a medida foi tomada porque os policiais que registraram a ocorrência notaram que o rapaz tinha hálito etílico. O rapaz fica sob a guarda da polícia e, quando receber alta, deverá ser encaminhado para a carceragem.
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