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Câmera registrou a saída de Wosniak: latrocínio e emboscada são hipóteses | Reprodução
Câmera registrou a saída de Wosniak: latrocínio e emboscada são hipóteses| Foto: Reprodução

Uma reconstituição realizada pela Delegacia de Homicídios (DH) no último fim de semana reforçou a tese de que o jovem b>Leonardo Henrique Wosniak, de 24 anos, tenha sido tomado em um sequestro relâmpago, após sair de uma casa noturna do bairro Batel, em Curitiba, na madrugada de 15 de janeiro. Minutos depois, ele foi encontrado morto com dois tiros, no bairro Rebouças. Wosniak era gerente de negócios de uma multinacional e aluno da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Desde que Wosniak deixou sozinho a boate, às 5h26, até o instante em que ele foi encontrado morto na Rua Alferes Poli, ao lado do próprio carro – um Astra -, passaram-se 14 minutos. "Isso nos leva a crer que ele [Wosniak] não passou em nenhum outro lugar depois que saiu da casa noturna. Ele seguiu direto ao ponto onde ocorreu a morte", disse o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos, adjunto da DH.

Para a polícia, ganhou força a linha de investigação segundo a qual o jovem teria sido vítima de um sequestro relâmpago. O delegado Quintas dos Santos acredita que Wosniak tenha sido rendido pelo autor do crime depois que saiu da casa noturna e antes de entrar no veículo. Na Rua Alferes Poli, o rapaz foi atingido por dois tiros quando estava dentro do carro. Ele chegou a abrir a porta do Astra e cair do automóvel. "Dá a impressão de que ele quis fugir ou que houve algum desentendimento dentro do veículo", avaliou.

A suposição do delegado é reforçada pela posição em que o Astra foi encontrado: ligado, com o freio de mão puxado e parado a cerca de dois metros da guia. "Ao que tudo indica, o carro foi parado bruscamente", observou Quintas dos Santos.

Imagens

A DH trabalha ainda com imagens gravadas por câmeras de segurança fixadas na Rua Alferes Poli, próximo ao ponto onde o crime ocorreu. Inicialmente, havia suspeitas sobre três homens que aparecem nas gravações no horário em que Wosniak foi encontrado morto.

Segundo Quintas dos Santos, um dos homens que estão nas imagens é um frentista de um posto que fica próximo daquele local. Ele foi identificado e prestou depoimento, dizendo que ouviu os disparos. "Nas filmagens, o frentista aparenta estar nervoso e faz sinais para o motorista de um Gol que estava parado na esquina. Ele explicou que pediu para condutor avisar a polícia", disse o delegado.

A polícia ainda tenta identificar um jovem que aparece nas gravações usando uma camisa listrada. Câmeras de segurança da casa noturna também comprovaram que Wosniak pagou a conta por volta das 5h20 e deixou o estabelecimento sozinho.

Serviço: quem tiver informações que ajudem a polícia a solucionar o caso pode repassá-las anonimamente à DH pelo telefone (41) 3360-1400.

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