Um jovem de 19 anos roubou um micro-ônibus da garagem de uma cooperativa na zona sul da capital paulista, atravessou a cidade em alta velocidade, foi perseguido pelo dono do veículo, trocou tiros com a polícia e atropelou um policial militar. A fuga durou quatro horas e passou pela zonas oeste, sul e norte da capital, além de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A busca só terminou depois que o rapaz bateu em um poste.
O roubo aconteceu por volta das 2h20 de terça-feira. Eduardo Teixeira entrou na garagem que fica no número 8.750 da Estrada do M'Boi Mirim, ligou o micro-ônibus e saiu em alta velocidade. O dono do veículo viu o roubo e ligou para a empresa de rastreamento. "Enquanto eles tentavam localizar, peguei o meu carro e fui para rua tentar alcançar", disse o cooperado José Luiz Espíndola, de 61 anos, que ligou para a polícia quando já perseguia o ladrão com sua Palio Weekend.
Mas o carro de Espíndola quebrou antes que ele chegasse a Itapecerica da Serra, o primeiro local indicado pela empresa de monitoramento. "Meu filho foi me buscar e continuamos a correria." A perseguição continuou com outra Palio Weekend.
De Itapecerica da Serra, Espíndola e o filho seguiram para a Rodovia Régis Bittencourt, depois para as Avenidas Francisco Morato e Rebouças, na zona oeste, sem encontrar o micro-ônibus. "Parecia uma corrida de gato e rato. Quando eu chegava no lugar indicado pela empresa, o ladrão já estava em outro", diz Espíndola.
No rastro do bandido, ele ainda passou pela Lapa, na zona oeste, e Santana, na zona norte. Seguiu pela Ponte Cruzeiro do Sul e Avenida dos Bandeirantes, na zona sul. Até que no bairro do Jabaquara ele cruzou com o micro-ônibus. "O rapaz dirige muito bem e muito rápido. Acho que estava a mais de 100 km/h."
Policiais militares da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) entraram na perseguição às 4h30, quando o micro-ônibus passava pela Avenida Indianópolis. Segundo o boletim de ocorrência, o bandido atirou contra os policiais, que revidaram. Mesmo assim, o veículo não parou. Na Avenida Pedroso de Moraes, ele atropelou um PM e, dois quarteirões adiante, bateu em um poste.
Teixeira tentou resistir à prisão, mas foi algemado e levado para o Hospital das Clínicas com ferimentos leves. Já na delegacia, ele afirmou que era cobrador na cooperativa e que não roubou o veículo. "Meu chefe mandou eu levar o ônibus para o Pari." Espíndola, no entanto, diz que Teixeira nunca trabalhou no local. O jovem vai responder por furto qualificado, tentativa de homicídio e resistência à prisão. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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