A passarela das Cataratas do Iguaçu foi reaberta ontem, no lado brasileiro, após três dias de interdição devido às enchentes no Rio Iguaçu. Mesmo com um volume cinco vezes acima do normalmente registrado no ano, os turistas puderam conferir de perto, e com segurança, o principal salto das Cataratas, a Garganta do Diabo. No lado argentino, porém, a interdição persiste numa das passarelas de quase três quilômetros que dá acesso ao mesmo salto.
No sábado, parte da estrutura argentina foi destruída com a fúria das águas, que apresentava vazão próxima de 20 mil metros cúbicos por segundo - volume dez vezes superior ao normal. Um guarda-parque argentino ficou ilhado durante a inspeção na passarela. O resgate, de helicóptero, foi difícil, por causa dos fortes ventos e da impossibilidade de manobras no local.
Ontem, a vazão diminuía rapidamente no Rio Iguaçu e deve prosseguir nos próximos dias. O motivo, segundo a assessoria de imprensa do Parque Nacional do Iguaçu, seria o fechamento dos vertedouros das hidrelétricas existentes ao longo do Rio Iguaçu.
Na hidrelétrica de Itaipu, a situação é também tranqüila, apesar do nível do Rio Paraná estar com uma vazão de 17,7 mil metros cúbicos por segundo, o que ainda obriga a direção da usina a manter uma calha do vertedouro aberta.
População carente
Apesar do espetáculo que as cheias proporcionaram aos turistas que visitam a região, a enchente também provocou estragos a moradores de Foz. O Rio Boicy, que corta praticamente todo o perímetro urbano da cidade, subiu repentinamente na sexta-feira e obrigou a Defesa Civil a remover 80 pessoas no Jardim Primavera. Todas foram alojadas em três escolas da região e somente retornaram às suas casas no sábado.
De acordo com a Prefeitura de Foz, assistentes sociais farão visitas às famílias atingidas pela enchente a partir de quinta-feira e deverão incentivá-los a se inscrever no Programa Casa Foz. O programa prevê a construção de 5 mil casas populares, priorizando os moradores em áreas de risco margens de rios, mananciais e favelas.
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