Santo Antonio da Platina O impasse envolvendo a reabertura do Hospital Regional do Norte Pioneiro continua rendendo desdobramentos. A promessa feita pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), que assumiu a gestão da unidade hospitalar em novembro junto com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (Cisnorpi), de que a casa de saúde seria reaberta ainda na primeira semana deste mês não foi cumprida.
O anúncio de que o hospital iniciaria o atendimento ainda em janeiro foi feito pelo diretor-geral da secretaria, Carlos Manuel Vasconcelos Ataíde dos Santos, em uma reunião com prefeitos da região, em Ibaiti, também em novembro. No entanto, ontem a Sesp divulgou uma nota em que afirma que o hospital será reaberto somente em março. Procurado pela reportagem, o diretor-geral da secretaria disse que o atraso na reabertura do hospital aconteceu por problemas administrativos.
O descumprimento da promessa voltou a gerar desconfiança na comunidade regional de que o hospital realmente possa atender a população em curto prazo, já que essa é a quarta tentativa de negociar a reabertura da casa de saúde. O presidente da Associação Médica de Santo Antonio da Platina, Jorge Cendon Garrido, acredita que a rápida reabertura do Hospital Regional beneficiaria, principalmente, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o presidente do Cisnorpi e prefeito de Ribeirão Claro, Francisco Carlos Molini (PSDB), o atraso na reabertura do hospital pode estar ligado a decisões técnicas e administrativas. "São assuntos como a contratação dos serviços médicos, técnicos e também a instalação e aquisição equipamentos, medicamentos e materiais hospitalares", explica.
Construído há três anos, o hospital, um dos mais modernos do interior do estado, está parado. A primeira tentativa de colocá-lo em funcionamento por meio da Associação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI) e Organização Mundial da Família (OMF) esbarrou na falta de recursos e credenciamento da instituição. Em seguida, ficou definido que o próprio Cisnorpi assumiria a gestão do hospital, cuja manutenção seria partilhada entre os municípios. Quando estava quase tudo acertado, a administração municipal de Santo Antonio da Plantina resolveu assumir a unidade, iniciando projeto para construção de outros 40 apartamentos. Porém, a falta de recursos, mais uma vez, impediu que o hospital fosse reaberto.
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