A Secretaria de Gestão Pública de São Paulo divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (13) informando que o reajuste pretendido pelos policiais civis que entraram em greve hoje custaria anualmente aos cofres públicos do Estado, na "estimativa mais conservadora", R$ 7,9 bilhões. Isso representa, de acordo com a secretaria, mais do que o dobro da atual folha de pagamento de toda a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Na nota, a secretaria considera "irrealistas e impertinentes" as reivindicações da categoria. Um dos pedidos, a possibilidade de eleição para a escolha do delegado geral, foi considerado pela Gestão Pública como uma medida "além de inconstitucional, inadmissível, inegociável e impertinente". A secretaria também diz serem falsas as informações de que a categoria está sem reajuste há 15 anos e aponta aumento real dos vencimentos de investigadores da ordem de 57,79% no período.
A nota ainda afirma que o governo de São Paulo mantém abertas as portas para dialogar com os grevistas e divulga uma série de propostas apresentadas aos policiais, como a formação de grupo de trabalho para estudar gratificações, mudanças no plano de carreira, revisão de carreiras e de salários.
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