Cascavel Funcionários e policiais civis passaram mais um dia tenso ontem, depois da rebelião na cadeia pública de Guaraniaçu, Oeste do Paraná, que resultou em três presos feridos. A cadeia tem capacidade para 24 vagas, mas abriga 50 presos, a maioria respondendo a processo por tráfico de drogas.
A rebelião ocorreu no final da tarde de anteontem e durou quatro horas. Segundo o delegado Sandro Spadotto Barros, o motim foi encerrado com a presença da juíza e do promotor da Comarca de Guaraniaçu. Os presos reivindicam melhores condições na delegacia. A rebelião começou com uma tentativa frustrada de fuga.
Durante o motim, três presos foram feridos com estoques, nenhum em estado grave. As seis celas foram totalmente destruídas pelos internos. Ontem mesmo a prefeitura e os Conselho da Comunidade e de Segurança começaram a reforma, que deve terminar em três dias. Nesse período, os presos ficam no pátio da delegacia sob a vigilância de policiais militares.
A solução, segundo o delegado, é transferir parte dos presos para outras unidades. Em Cascavel, a superlotação também preocupa o delegado-chefe da 15.ª Subdivisão Policial (SDP), Amadeu Trevisan. Ontem, a cadeia local, com capacidade para 140 presos, estava com 470. A seção de Cascavel da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se reuniu ontem para discutir a interdição da cadeia. Porém a reunião só terminou após o fechamento da edição.
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