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Rebelião em penitenciária

Rebelião em Cascavel "nos pegou de surpresa", diz Richa

O governador do Paraná Beto Richa (PSDB) afirmou, em entrevista à rádio CBN Curitiba, nesta terça-feira (26), que a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), que deixou cinco presos mortos, 25 feridos e teve dois agentes penitenciários feitos reféns, "nos pegou de surpresa". Ele disse ainda que o motivo do motim seria uma disputa de grupos rivais dentro da unidade prisional. "A informação que recebi é de que os presos serraram uma grade da cela e fizeram dois agentes penitenciários reféns. O motivo seria uma disputa de facções criminosas dentro do presídio", disse. Ele classificou o episódio como uma "situação lamentável".

Segundo ele, o sistema prisional do estado é um dos melhores do Brasil. "Quando assumi tínhamos 16,6 mil presos em delegacias e já conseguimos tirar perto de sete mil das delegacias que estavam superlotadas. Abrimos uma licitação para comprar cinco mil tornozeleiras. Com isso, cinco mil presos poderão ter progressão de regime e serão monitorados a distância. Dessa forma, reduziríamos a população carcerária", afirmou. Durante a entrevista, ele também disse que, durante sua gestão, perto de 400 agentes penitenciários foram contratados. Segundo ele, o estado tem planos para a construção e ampliação de 20 penitenciárias.

O governador do Paraná tinha entrevista marcada com a rádio para esta manhã, mas inicialmente falaria sobre sua campanha para reeleição ao cargo.

Rebelião durou 45 horas e dois agentes foram feitos reféns

O motim na Penitenciária Estadual de Cascavel começou por volta das 6h30 de domingo (24) e durou até por volta das 3h30 desta terça-feira. O saldo final do motim, que durou 45 horas, foram cinco presos mortos, 25 feridos, além de dois agentes penitenciários que foram feitos reféns e também tiveram ferimentos.

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